quinta-feira, 14 de abril de 2011

Enterrada viva!

Certa vez, nos Estados Unidos, uma linda e rica mulher cometeu um crime bárbaro e foi parar numa prisão de segurança máxima. Bom, ela iria ficar lá o resto de sua vida, sabe?
E não se conformava com isso. Pensou muito, e não via como poderia escapar dali.
Nessa prisão havia um padre, que dava a extrema unção
quando algum preso do corredor da morte era executado.
Esse padre estava com um sério problema de visão, e estava quase ficando cego. Em uma de suas visitas, a jovem e rica prisioneira ofereceu-lhe muito dinheiro para ajudá-la a escapar dali. Ele, é claro, recusou. Religioso que era, não havia a menor possibilidade dele aceitar.
Porém, nas visitas seguintes, ela continuou com a oferta, dizendo que ele poderia realizar a cirurgia caríssima para
salvá-lo. Até que um dia, ele disse:
-Só há um jeito de sair daqui. Mas você precisa ter muita
coragem.
-Diga, padre. Por favor!
-Quando o sino tocar duas vezes, é que morreu um preso.
Na mesma noite em que você ouvir o sino, desça até o necrotério silenciosamente, abra o caixão e deite-se ao lado do cadáver. Pela manhã, após o funeral, eu irei até o cemitério e tiro você de lá.
Ela se arrepiou, mas ficou muito ansiosa com a possibilidade de escapar da prisão perpétua.
Duas semanas se passaram, pareceram dois anos. O tão esperado badalar do sino foi ouvido. Alguém tinha morrido.
À noite, ela vestiu um casaco, colocou no bolso uma caixa de fósforos para ajudá-la a achar o caminho e saiu na escuridão. Não foi difícil achar o caixão. Ela o abriu e deitou-se junto ao morto. É óbvio que ela não conseguiu nem cochilar. A manhã chegou, e finalmente houve o sepultamento.
Se passaram dez, vinte, trinta minutos, e o ar já estava ficando rarefeito. O padre não chegava... Ela pensou que talvez a demora fosse psicológica, talvez não houvesse
passado nem cinco minutos.
Lembrou-se dos fósforos, e iria olhar o relógio. Quando ela acendeu o palito, a claridade iluminou o rosto do morto...
Ah.......
O morto era o padre.

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