segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Voz do Além

   Um garoto tinha 12 anos e, certa vez, enquanto estava sozinho em casa num sábado (seu pais haviam saído para um jantar), começou a sentir calafrios e ter a sensação de que alguém o observava em seu quarto. Aterrorizado, saiu imediatamente do quarto e foi para sala. Acendeu todas luzes da sala e ligou a tevê num volume alto para tentar esquecer o fato. Um tempo depois, mais calmo, caiu no sono, quando, de repente, uma voz sinistra lhe falou ao ouvido: “Não abra os olhos!”. Ele sentiu uma espécie de “presença” na casa, e, muito apavorado para contestar tal ordem, novamente escutou: “Se você abrir os olhos terá a visão mais horrível de sua vida”. Ele então começou a chorar copiosamente. O garoto sabia que não era um homem ou mulher, que estava ali na sala com ele e que não conseguia ouvir passos ou outra espécie de barulho a não ser “a voz”. Ele sentia que a “presença” circulava a casa, em especial a sala, e que, em certos momentos, estava atrás do sofá, de repente à sua direita, depois à esquerda, logo após à sua frente e esporadicamente sussurrava em seu ouvido: “Não abra os olhos”. Isso aconteceu durante mais ou menos meia hora até que seus pais chegaram e ele parou de sentir a presença na casa.

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